A Faculdade

A Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, criada e mantida pela Fundação Brasileira de Teatro – FBT, é fruto do sonho e do compromisso da atriz Dulcina de Moraes com a formação de artistas e arte-educadores no Brasil. A faculdade, com mais de 40 anos de atuação, foi criada em 07 de março de 1982, em Brasília, oferecendo originalmente os cursos de Licenciatura em Educação Artística, Bacharelado em Artes Cênicas e Bacharelado em Música.

A sua mantenedora, Fundação Brasileira de Teatro, uma das mais antigas fundações da área artística, foi instituída em 7 de julho de 1955, no Rio de Janeiro, antigo Estado da Guanabara. Depois de 17 anos de funcionamento naquela cidade, transferiu sua sede para Brasília, onde se encontra até o presente momento. Assim como a faculdade, sua criação foi um empreendimento de Dulcina e de seu marido, o também ator Odilon Azevedo.

4k+

estudantes formados

#1

na formação de arte-educadores
do Distrito federal

40+

anos de história

História

À frente de seu tempo, Dulcina de Moraes mantinha especial preocupação com a formação e profissionalização dos artistas. Em 07 de março de 1982 (Processo nº 11.581/7), o Conselho Federal de Educação aprovou o Projeto da FBT para a criação da Faculdade de Artes, com os cursos de Licenciatura em Educação Artística (120 vagas), Bacharelado em Artes Cênicas (80 vagas) e Bacharelado em Música (80 vagas). Assim, os cursos ofereceriam um total de 208 vagas ao ano. Inicialmente denominada Faculdade de Artes, a instituição se transformaria, no ano seguinte, com a aprovação do MEC, em Faculdade de Artes Dulcina de Moraes.

Missão e
Valores

Essa faculdade, em seu planejamento, não será uma Escola que padronize estilos interpretativos – escola de virtuosismos e técnicas apenas.

É uma escola que, através de seus cursos de cultura e de formação estético-filosófica, tem como objetivo colocar o aluno em conhecimento e harmonia com todas as artes.

gerações de
artistas formados

Seja no teatro, no cinema, na televisão ou em plataformas digitais, passando pela atuação, direção, produção cultural, gestão de espaços voltados à arte e pela educação artística… Sempre haverá dentre os artistas e produtores alguém formado pela Faculdade Dulcina.

Ainda no Rio de Janeiro, a Academia Brasileira de Teatro, liderada por Dulcina de Moraes, Odilon Azevedo e um time dos melhores professores da época, fez, nas décadas de 1940, 1950 e 1960, o que, anos depois, fizeram escolas como a CAL – Casa das Artes de Laranjeiras, Curso de Atores Wolf Maya, Cininha de Paula e Andrea Avancini.

Gerações de artistas passaram pelos processos formativos em interpretação da FBT. Se no Rio de Janeiro os estudantes tiveram aulas com nomes como Ziembinski, Cecília Meireles, Luciano Trigo e João Cabral de Melo Neto, em Brasília, quando a Academia se converteu em Faculdade de Artes, foram formados por Fernando Guimarães, Fernando Azevedo, Sergio Viotti, Hugo Rodas, Graça Veloso, Túllio Guimarães e Francis Wilker.

Hoje, ao ver a programação de agendas de teatro em jornais e sites, logo se vê algum artista que se graduou na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes em algum palco do Brasil. Ao trocar de canal e observar no ar uma novela de TV ou um seriado do streaming, lá se vê uma atriz ou um ator que saiu da FBT.

Gerações de artistas com as mais diferentes estéticas artísticas levando com orgulho o nome e a marca de Dulcina de Moraes no currículo.

Assistiu “Xica da Silva”, “Barriga de Aluguel”, “Tieta”, “Por Amor” “Eduardo e Mônica” e “Mar do Sertão”? Lá tem ex-aluno da Faculdade Dulcina! Fez curso de palhaçaria no DF, visitou um centro de dança, precisou se instrumentalizar num edital cultural? Tem ex-aluno da Faculdade Dulcina na gestão! Viu a maior Via Sacra do Centro-Oeste, acompanhou Teatro para idosos e Festivais de Rap nas periferias do DF? São ex-alunos da Faculdade Dulcina que produzem.

Dulcina de Moraes morreu em 1996, mas seu legado e sua faculdade seguem mais vivos do que nunca em prol da arte do Brasil.